Análise do exercício “árvore, plano, rocha e volume” segundo
os princípios da Gestalt.
Através dos princípios da Gestalt procuramos compreender as
relações que definem as características de determinada forma, tanto em relação
aos seus próprios elementos que a constituem como também em relação a outros
elementos externos.
Para a construção do volume foi feito a divisão de um
retângulo em algumas outras formas como triângulos, paralelogramas, quadrados,
que foram reorganizados de tal modo a configurar outra situação diferente do
retângulo. Através disso é feito o fechamento do volume através de arranjos com
formas vistas em planta.
O volume possui uma similaridade em relação ao plano
superior que seguem uma mesma linearidade. Ambos são afrontados pelo plano inferior
que cria outra relação com o volume, criando outras possibilidades para o
espaço. Há outra similaridade entre o pilar e a rocha que se constituem nas
extremidades do volume e exercem a função de apoio.
Existe uma continuidade em algumas das fachadas do volume,
que juntamente ao plano superior parecem abraçarem a árvore. O piso térreo é
livre e possui apenas o plano inferior como barreira, mas que não deixa de
permitir a liberdade e a boa continuidade do espaço, ele apenas contribui para
dinamizar o espaço.
Considerando a maneira como o volume se distribui juntamente
com o plano superior, a árvore e a rocha, podem dizer que eles apresentam uma
relação de proximidade e unificação, dos quais geram a intenção de constituírem
uma única coisa, contribuindo para o efeito de unidade.
A materialidade da qual os elementos da maquete foram
trabalhados permite que possamos identificá-la de um modo geral como possuidora
de semelhança, onde as texturas e a cor garantem essa característica.
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