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quarta-feira, 10 de abril de 2013
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
Árvore, Plano, Rocha e Volume
Análise do exercício “árvore, plano, rocha e volume” segundo
os princípios da Gestalt.
Através dos princípios da Gestalt procuramos compreender as
relações que definem as características de determinada forma, tanto em relação
aos seus próprios elementos que a constituem como também em relação a outros
elementos externos.
Para a construção do volume foi feito a divisão de um
retângulo em algumas outras formas como triângulos, paralelogramas, quadrados,
que foram reorganizados de tal modo a configurar outra situação diferente do
retângulo. Através disso é feito o fechamento do volume através de arranjos com
formas vistas em planta.
O volume possui uma similaridade em relação ao plano
superior que seguem uma mesma linearidade. Ambos são afrontados pelo plano inferior
que cria outra relação com o volume, criando outras possibilidades para o
espaço. Há outra similaridade entre o pilar e a rocha que se constituem nas
extremidades do volume e exercem a função de apoio.
Existe uma continuidade em algumas das fachadas do volume,
que juntamente ao plano superior parecem abraçarem a árvore. O piso térreo é
livre e possui apenas o plano inferior como barreira, mas que não deixa de
permitir a liberdade e a boa continuidade do espaço, ele apenas contribui para
dinamizar o espaço.
Considerando a maneira como o volume se distribui juntamente
com o plano superior, a árvore e a rocha, podem dizer que eles apresentam uma
relação de proximidade e unificação, dos quais geram a intenção de constituírem
uma única coisa, contribuindo para o efeito de unidade.
A materialidade da qual os elementos da maquete foram
trabalhados permite que possamos identificá-la de um modo geral como possuidora
de semelhança, onde as texturas e a cor garantem essa característica.
Análise comparativa
Villa “La Rotonda” – Maquete/ exercício “árvore, plano,
rocha e volume”

A Villa “La Rotonda” é uma obra de autoria de artista Andrea
di Pietro Della Gondola, mais conhecido como Palladio, datada de 1566. É uma
obra renascentista constituída na transição desse período para o barroco, e que
se tornou símbolo emblemático da arquitetura ocidental mascando a produção de
Palladio. Essa obra persiste até os dias de hoje e é alvo de turistas do mundo
todo.
O exercício “árvore, plano, rocha e volume foi uma proposta
desenvolvida na disciplina de Plástica 1, ministrada no curso de Arquitetura e
Urbanismo. O exercício tinha como objetivo desenvolver estudos de composição
com alguns elementos de tal modo a verificar os aspectos e o comportamento das formas
e do sistema desses elementos, obtidos no resultado final.
A análise comparativa entre a obra de Palladio e o resultado
do exercício da disciplina de Plástica 1 contribuirá para a afirmação das
discussões debatidas em sala de aula.
Como qualquer outro artista renascentista, Andrea Palladio
projetava sob o rigor formal por qual a arquitetura passava. Rigor esse que
resguardava uma racionalidade geométrica e matemática extremas, como também o
uso das ordens grega.
A planta é formada por vários quadrados que formam um
quadrado maior, no geral os elementos básicos são trabalhados são o quadrado, o
retângulo e o círculo.


A obra possui uma simetria absoluta em diversos eixos.
A volumetria é claramente identificada por um cubo central
que recebe outros volumes anexos. No toda a edificação se conformava como um
grande volume maciço e travado ao piso.
Quanto ao entorno. A
Villa “La Rotonda” está situada no alto de uma colina e possui uma relação
muito importante com a paisagem. Sendo uma das primeiras obras daquela época a
considerar a importância da paisagem como parte fundamental do projeto.
Quanto ao exercício “árvore, plano, rocha e volume”, ele
surge da composição desses elementos que se dá de maneira mais próxima do que
acontece com a Villa “La Rotonda”. Pela planta percebemos que o volume se dá
com recortes diferentes da geometria pura de Palladio. Além disso, existem
planos que se estendem além do volume central. Ainda há a presença da rocha e
do pilar que configuram a mesma função de apoio ao volume e ao plano superior.
Mesmo respondendo a uma racionalidade geométrica, o
exercício difere bastante da geometria da Villa “La Rotonda” e também não possui eixos simétricos, pelo contrário,
apresenta uma assimetria que abrange toda a composição.
Diferentemente da Villa “La Rotonda”os elementos do
exercício estão sobre um piso plano, o único elemento em relevo presente é a
grande rocha, mas que no conjunto torna-se mais um objeto. Além disso, o volume
está sustentado pelo pilar, pela rocha e pelo plano vertical, não tendo contato
com o piso.
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
terça-feira, 30 de outubro de 2012
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